Eu não gosto de conselhos. Além de nunca ser o que eu realmente quero ouvir, raramente servem de algo. Até acho uma atitude nobre quando o conselho é dado com boas intenções, quando a real intenção é ajudar e não tentar passar uma imagem de maduro/sábio, mas se cada pessoa é única, suas experiências são únicas, e o modo de ver a vida e de lidar com as situações varia tanto de pessoa pra pessoa, o conselho que uma pessoa dá dificilmente valerá para outra pessoa que não ela mesma. Além do mais, conselhos, na maioria das vezes, soam arrogantes. Afinal, quem é que sabe tanto assim sobre a vida a ponto de achar que pode dizer o que eu devo fazer com a minha?
Por isso não existe ditado mais verdadeiro do que aquele que diz que se conselho fosse bom, não se dava, vendia.
Dormi abraçado em versos. Acordei amarrado a estrofes. Poetizei meu cotidiano. Cotidianizei minha poesia.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Ilusão
Por vezes tentei, em vão,
Acreditar nessa ilusão
Foi quando percebi que sonhos
Não podem subjugar a razão
Acreditar nessa ilusão
Foi quando percebi que sonhos
Não podem subjugar a razão
Por vezes eu me vi perdido, desamparado
Ansiando haver algo no outro lado
Mas entendi, ao fim de tudo:
Eu sou o meu único aliado
Entendi que após o fim não há nada
Restando apenas cinzas da decepção
Entendi que a minha fé desvairada
Estava corrompendo meu coração
Conseguiremos conviver sem vaidade?
Conseguiremos caminhar e seguir em frente
Sem sentir essa necessidade
De crer no que não mais é convincente?
Devemos encarar a realidade
Ou passar dia após dia esperando
Por quem nunca existiu de verdade?
Mas entendi, ao fim de tudo:
Eu sou o meu único aliado
Entendi que após o fim não há nada
Restando apenas cinzas da decepção
Entendi que a minha fé desvairada
Estava corrompendo meu coração
Conseguiremos conviver sem vaidade?
Conseguiremos caminhar e seguir em frente
Sem sentir essa necessidade
De crer no que não mais é convincente?
Devemos encarar a realidade
Ou passar dia após dia esperando
Por quem nunca existiu de verdade?
domingo, 1 de dezembro de 2013
Ilumina-me
Eu quero a luz,
Que só você pode me trazer
Eu quero o fim da escuridão
Que anda assolando meu coração
Eu quero teu sorriso lúcido
Teu olhar resplandecente
Cintilando fulgurosamente
Venha esclarecer minha vida
Me traga luz,
Pra brilharmos até o infinito
Me traga o clarão,
Para eu poder caminhar em sua direção
Venha iluminar o meu caminho
Me fazer perceber que não estou sozinho
Venha irradiar seu brilho,
Ilumina-me
Que só você pode me trazer
Eu quero o fim da escuridão
Que anda assolando meu coração
Eu quero teu sorriso lúcido
Teu olhar resplandecente
Cintilando fulgurosamente
Venha esclarecer minha vida
Me traga luz,
Pra brilharmos até o infinito
Me traga o clarão,
Para eu poder caminhar em sua direção
Venha iluminar o meu caminho
Me fazer perceber que não estou sozinho
Venha irradiar seu brilho,
Ilumina-me
Teu sorriso
Teu sorriso emana lucidez
Me traz anúncios de tempos melhores
Me faz sentir leve, calmo
Teu sorriso inocente
Me elucida a mente
E me traz paz
Teu olhar, inócuo
É um olhar assim, tão pleno
Ao mesmo tempo sereno
Teu olhar, com tantos ires e vires
Me apresenta uma outra vida, e então
Me faz sentir que nada é em vão
Tropeçando em versos
É quando eu confesso:
Muito obrigado, querida
Por iluminar a minha vida e a sua vida
Me traz anúncios de tempos melhores
Me faz sentir leve, calmo
Teu sorriso inocente
Me elucida a mente
E me traz paz
Teu olhar, inócuo
É um olhar assim, tão pleno
Ao mesmo tempo sereno
Teu olhar, com tantos ires e vires
Me apresenta uma outra vida, e então
Me faz sentir que nada é em vão
Tropeçando em versos
É quando eu confesso:
Muito obrigado, querida
Por iluminar a minha vida e a sua vida
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