Dormi abraçado em versos. Acordei amarrado a estrofes. Poetizei meu cotidiano. Cotidianizei minha poesia.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Grito
Grito pra ter paz
Grito pra não chorar
Grito, por não ter o que falar
Grito pra poder sonhar
Grito de desespero,
Por querer mais, por insatisfação
Grito pra curar minhas mágoas
Pra poder dormir em paz
Ou grito apenas
Pra aliviar o tédio
Pra imprimir um pouco de emoção
A essa vida tão vazia
(O meu grito vai te dilacerar
Sem motivo, causa, sem explicação
O meu grito vai... te arrasar
Sinta a fúria corrompendo a razão)
Grito pra ver
Até onde minha voz pode alcançar
A dimensão em que meu pranto pode chegar
Meu grito me dá asas pra voar
Grito de dor, grito de alegria
Grito sem saber onde estou,
Ou aonde eu quero chegar
Apenas grito...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O Fim
Uma nuvem negra de escuridão
Cobre os céus, em meio ao desespero
Da tripulação
Quem vai nos salvar, agora que o fim está próximo?
É o fim do mundo, é o fim dos tempos
E não há nada que você possa fazer
Toda a sua vida, todo o seu futuro
Não há segunda chance, não se pode voltar atrás
Na sua cabeça, o filme da sua vida
É exibido em alguns segundos
Não há mais vida, não há mais futuro
Não há mais preocupações, nada mais importa
O dia chegou, arrependa-se dos seus pecados
Ou desfrutará do pior destino
A menos que tudo seja uma farsa
É o fim do mundo, é o fim dos tempos
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